Essa é a arvore pequena. Árvore de amigo. Árvore
com pontas-pedras. Árvore de verdes lugares. A raiz é também de pedra. Ao lado
da parede amarela você fica bem. Essa árvore não vai crescer. Nem tudo que acontece, cresce. Nem tudo que permanece, está estanque. Nem toda noite se escreve. Nem todo
mar tem fundo com barítonos. Nem todos mares fazem rima. Nem todo remo acontece
só. Quase sempre em pé é melhor correndo slow. Pega na pena esquecida do outro
texto de ontem. Pena colada na ponta dos paus, circulando na noite de igual alegre, de
igual-igual, de tesão e silêncio. Pernas. É bom estar aqui. O sonho de ontem
ficou difícil de sair dos meus pés descalços. Estou só. Falta muito para continuar acompanhado. Climatizo os infinitos
provisórios. Estou aqui. Esse papo é sobre qualquer papo: árvore, papel e
antenas do ar. Quais as rimas internas? Lar – mar – mar – lar – ar. Vou estocar vento e pente.
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