December 15, 2011

uma história para contar tão perto*

Na tarde embaralhada eu respondo e não respondo. Está tudo na pontuação. Batedeira sem botão. Eu sou e estamos é um convite. Travessura igual travessia. Rabiscar o nosso próprio trem e amar. Amar um vaso sem flor, uma rua de ferro, ave de rapina. A casa foi atravessada pela rua. A casa tem amendoeiras invelozes e sombras sem solução. Tudo em vão tudo é bom. Brechó de memórias requentadas. Pode ter canjica se o mugunzá não for saboroso. Pode ter feitiço e afecção. Deitar em todos os tecidos a beira de quem te quer. E ser feliz.

* para Denise, Paula e Suzane.

2 comments:

Paula Lice said...

E eu amo você, por todas essas nossas coisas...

Eu-lírico não identificado said...

Nossa, delícia de texto !