February 13, 2011

fora da zona de classificação

Ela levou uma tarde inteira para desenrolar o bolo de borboletas. Paciência. Borboletas têm cílios? Não sei. Aguardo algemas na manga. Aguado. Melancia vicia.  Causa e efeito: é verão. Lances confundidos sem penetração. Riríamos os tons em todos tons da próxima vez. Tom me faz falta. Também. E a blusa vermelha aberta. Uau. Seu sarro. Os pés machucados agradecem seu torpedo lento. Também. Não existe graça em pedir desculpas. Sou um amigo e isso não me tornou suficiente canalha. Exagero. Sabemos. Sabíamos. Paciência. Borboletas têm cílios.  Enfim, eu prefiro chaves até perdê-las. Não procure entendimento nesse love nosso caso de amor. Nem meça tanto. A procura é apenas metal festa. Mas são Lucas os corpos felizes de sua poesia indisfarçável. Tudo isso era para dizer isso, só. Beira-nos até o poço e beba os moços brotos de mar. As referências estão ai. Só quem vivemos podem textualizar as quebras. Os vacilos. As perdas e pedras. O infinito já é outra história.

2 comments:

Paula Lice said...

Adoro brincar de me ver em tudo que vc escreve. O sentido é nosso, não é, baby?

Fabrício de Queiroz said...

Se a Martha, ai em cima, brincou, digo: eu me perdi.


Abraço