December 02, 2009

despedida ou o amor nos esqueceu

a casa está aqui pausada em movimentos centrifugos
eu nunca sai de casa ele nunca saiu de mim sem querer
sem querer desamo gota a gota sua vaidade
sinto-me prazo vencido outra terra
sou não sou confessional
sejamos escorregadios voltei estou estrangeiro
teto e texto são iguais - guaridas e escritas; machado, carpinejar; romeu e julieta
o amor nos esqueceu 

1 comment:

-Thiago Matos said...

Gostei do poema.
Abraço