November 29, 2010

continuação*

De repente. De panetone. De sacolas e games. De solo estranho. Solista a teus pés. Revelações óbvias. Obrigado por Ana C., Luna Clara, água para chocolate, demônio da teoria, fragmentos, ombro, coca-colas, farofa de banana, oliveira, carpinejar, working in progress, miúda, ingresso dos hermanos, dinheiro emprestado, comida japonesa, sorvete, chocolate francês. Aquele dia na rede. Aquele dia no mar. Além daqueles dias nesses dois anos. Alpha 202. Lembranças novas numa memória dispersa. Lerei Marta mais uma vez. Morderei sua cachorra lésbica porque decorei seu ritmo. O texto no Rio é quase uma profecia. Estou muito torto para dizer amém. Depois anexo esquimó e Ellen Joyce no cartão postal. Falta falar sobre clareza. Sou hippie e sem critérios. Mas muita delicadeza. Vou morar com Lucila. Mas muito delicadeza para encerrar.

*para paulinha.

2 comments:

Ellen Joyce said...

Saulo, vc me descabela! Qndo eu sorrio e pulo aqui sozinha, me descabelo total!
Ñ vá embora!

=D

Anonymous said...

Aqui, dispersa, solta na madrugada que tanto ouviu nossos baticuns em quartos separados ali tão perto, parece mais distante aqui, e tão simbólico, tão coerente, amanhã vou ler miúda, o conto, para finalização de uma disciplina, não é engraçado (e finamente ácido) esse desfecho no encerramento de mais um ciclo? Mesmo com todas a palavras que trocamos, claras, hippies, com tantos critérios, o que mais me emociona na gente é o seu jeito de me perceber pelos tons, pelos poros, foi tanta paciência e compreensão com as minhas delicadezas, que não poderíamos deixar o mesmo espaço em outro tempo: o tempo da delicadeza. Também te amo demais e agradeço cada minuto carinhoso e torto ao seu lado.
Paulinha