July 14, 2009

dos suores noturnos engavetados

Antes os lençóis azuis
azuis de
histórias derramadas
autografei-me em suas costas
Penso-te e existes – bracadum
Hás em mim: cíclico-roto-enciclopédia
entre as horas
nos dedos dessa mão vaidosa
Hás em mim infinito alcoólico meditativo
Acaso, embriagado, pensas nas miúdas centelhas?
Tu sorris, apenas, tão
o cheiro de sabonete
a pele refrescada
o hálito próprio
Desculpe, caro leitor desse blog. Sou plágio. Falso. Mentiroso. Uso palavras vãs porque simplesmente as aprecio. Sou dado a uvas, palavras, amoras e strawberry de Hilda. Os mais íntimos sabem.
Encaixa a mão, peço
roça teu rosto em meu peito
e o mundo do outro lado da janela lá fora
E a janela nos contempla(ou seria a amendoeira?)
O mundo lá fora não nos alcança.

2 comments:

Kyara said...

Saulo, que coisa linda... "autografei-me em suas costas" é a tradução de um mergulho mágico de seres em plenitude...
Muito grata pelas palavras.

Saulo Moreira said...

obrigado pela sensiblidade!