August 10, 2018

Aquiacre: perto do açude havia um senhor molhando as flores. Pensei em escrever um poema para ele. Tentei tirar uma foto, mas não saiu boa. Depois vi uma postagem de um arco-íris e uma foto de um menino segurando um peixe entre as pernas. Depois comentei com Ana sobre a onça triste. Ela traduzia a tristeza sem parar de andar de um lado para o outro. Uma cobra nos fez rir depois de sabermos de tanta tristeza. Uma tristeza, um susto e um riso. Coloquei as folhas-brincos. Ana desenhou a cabeça de jiboia no meu braço. Eu, um olho. Gosto dessa possibilidade de outra pele na minha pele. Amanhã há uma alegria de passeio de balão. O sol hoje ficou muito bonito indo embora. A personagem melhor: Alzira (mãezinha). E tem também a mulher da floresta que nos ensinou a pintar no outro uma temperatura de jacaré. Ela fez um canto-acalanto - que força e delicadeza naquele som-minuto. Comi baixaria todos os dias. Aqui parece uma caixa de surpresa. Toda hora sei de um lugar para ir. Não adianta dar um google. Tem horas que só se aprende quando um  gole te lambe. Laura gostou do poema de Bruna. Enquanto comia um quibe de macaxeira, um cara disse que queria mais caqui. Enquanto comia macaxeira, comia-queria macaxeira. O cabelo cresce. As unhas crescem o tempo inteiro. Bebemos aproximadamente 15 litros de água durante a semana. Foi um idílio de amizade. Prova dos nove e do infinito. Para começo de conversa vale a pena reescrever apontamentos sobre a saúde - é preciso preparar o corpo para receber os ventos e segredos.

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