June 21, 2013

na semana passada eu senti dor de febre

O outro tocou no meu pé. Foi rapidinho. Penas, pernas para o ar, costas, promessas. Foi rapidinho e bom. O outro é outroeu: uma velocidade tão mínima-máxima. Um sonho e um corpo. Um corpo é um corpo: pede ajuda, quer um coração, cuidado. Você cuidará dos meus livros? Todo dia quando olhar, da janela, as cordas no pescoço de Alexandre farei uma vida, morte, vida para quem? Sentir dor de febre é insistir minha canela no osso do seu olhar.

1 comment:

thiê said...

murro em ponta de faca. dói, mas te ler é sempre maravilhoso.