December 30, 2012

até amanhã

O fim de um longo dia.
Falas me interessam como pausa.
O silêncio. A sutileza. E a invisibilidade.
Habitar já é construir.
Estar presente no evanescimento.
Cupins. Sardas. Quarenta pés de caquis plantados no jardim da sala.
Capturas. Fabricar jasmins além das nuvens. Ver exuberância no ínfimo.
Casa cheia de sobras sombras sucos.
A vida cotidiana é  a vida de todo homem.
Ser sutilmente diverso.
Anydaynow. E, tudo somado, em suma: quero ser algum dia, apenas alguém que diz sim.
Elbow. Qualquer coisa semelhante a um cotovelo.
Reunião das bordas de uma ferida.
Recomposição de ossos faturados.
Lá.
Criolo.
Bailinho de quinta.
Greve.
Quem é Melvin Tolston? Hughes? Bennet?
Tarde com Peter.
Festa de aniversário: José é um botão.
Cronograma do dia.
Impressões da sala de aula.
Solar Boa Vista.
Sempre brigadeiro de panela.
Cansaço.
Corrida Abril 2 e 8.
Trintanos.
Comprei ventilador e frutas.
Ainda muito cansado.
Eu assumirei a tristeza de não ter um filho.
O menino canta até dezembro.
Estender de mão.
Quase confissão.
Carta-poema.
Sopro.
Aceno de volta.
Essa é a minha vida.
Dia das mães.
Preguiça.
Contemplar a ausência.
Homem musculoso.
Cezar com s de saulo, saudade, sofá, azul, safadeza.
Teatro pós-dramático.
Blog-livro-espetáculo.
Música ambiente.
Pequena sala de ideias.
O pensar é um açai.
O hábito do olho decide aqui.
Josefina.
Ler para caralho.
iê iê iê
Decorar todos os poemas de todas as idades
On the road.
Weekend.
Esboço 1.
Lona e calendário infância.
Tocar piano de Sara.
Escapar.
Deslizar.
Afasia.
Pé de patas para o ar no ventre nas costas de lado.
Rosto sem cabeça.
15 mil disposições.
Fim de Grande Sertão: veredas.
Veredas.
My blueberry night.
You still open?
A vida é assim ao clarear do dia.
Tome isto ao coração.
Cave meu coração.
Clave meu coração.
17 repetições.
O pênis erecto do passageiro.
Uma saudade se você não estar e outros clichês.
Deixar tudo pronto para quarta.
Pegar o Anti-Édipo.
SauloLaraBruno
Big Feijão das Maridas.
Delícia de domingo.
Tulipa.
Rosário.
Organizar caixas.
Passar no Bom Preço.
Exercício de desidentificação.
Alocar a experiência.
Desconfiar da imagem fixa do espelho.
Matrícula natação.
Apareceu peixe vivo, cinema, Minas Gerais.
Perdão.
Gabi Amaranto do Pará.
Fim da greve.
Não aconteceu nada.
Há sempre algo incomunicável.
A leitura é tradução.
O desejo de traduzir.
Só me interessa o que não é meu?
O homem que quer o desequilíbrio.
O mais esquisito é que alguém pode pensar que agente ainda se comunica.
Brincar com a estranheza da língua.
Desconsiderar a ideia de recuperação de sentido.
O texto é um mosaico de citações.
Duas coisas juntas - aventura e meditação.
O que temos de mais profundo é a nossa pele.
Escrever é estar no exílio.
Tudo se dá no acidente.
Encharcar.
A escrita já era tradução.
Aquilo que ficou como resíduo do passado e vai ser reelaborado como futuro.
Náufrago em um barquinho.
Não traduzo o que você escreveu.
Traduzo o que você queria escrever.
Subalternidades polêmicas.
Empuxo.
eZperimento
Valsa number six.
Narrando-se no limite.
Um amor que não era ainda.
Alzeimer.
COLE
Rifa-me.
Peneire a farinha e o fermento sobre a massa e misture alternando com o leite.
Comece e termine com a farinha.
Bata a manteiga e o açucar até obter o dente.
Morder a vida.
Bolo amarelo.
110 anos de Drummond.
869.0(81) - 34
O Estranho Familiar.
As crianças não se espantaram com os mortos.
Buhr.
Baby.
DÔ.
Memória de brinquedos.
Amigos Secretos.
Fim do mundo.
Mas o mundo não acabou.
Sorvete para festejar com fogos.

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