Eu sei dele. Peixe vivo. Numa noite o pior poema, o melhor
frio, um encontro. Depois de tanto tempo. Você sabe: da maior importância. Foi
um pequeno momento. Uma coisa assim. Eu o
escrevo para lembrar. Um jeito. Releio seus textos azuis do livro
azul meu. O futuro foi breve. O passado será longo, então. Eu sei
dele. Tudo. Fabricador de títulos, coisas invisíveis, belezas do mundo. Sempre
habitou Minas. Conheceu Salvador, uma vez. Nunca passou carnaval em Pernambuco.
Cheira a cheiro de sabonete o tempo todo. Eu sei. Ele faz cinema, odeia teatro, elogia silêncios. Ele ensaia um mar para deitar de
madrugada e acordar. Ele acabou de sair do banho. Carregarei seu abraço. Outro dia presente.
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