March 18, 2010

jags

Ela entrou aqui em casa. Aqui. Dentro do ouvido.
Como se não faltassem os olhos, agora.
Existem dois litros impedindo a respiração dos tímpanos.
Bateria fraca.
Não sei como vamos fazer tanta fixão juntos se minha parada é poesia e cera.
Ai eu disse - ei, vamos construir um jarro na costela de barro.
Para enfeitar nossa cabeça. 
Depois você usaria batom e salto e feet don't fail me now.
and hum and
É no braço direito ou inverso?
Não tem nada. Não tem marca. No barco. Não tem nada.
Nada é perfeito. Em espanhol com sotaque italiano. Meu inglês brabo: nothing is forever.
Escolhe uma blusa para você.
Tudo é o nosso amor a gente inventa.
Você escreve o roteiro só é preciso radicalizar.
Write-me.
Sou basco e babo com lua cheia e choro tanto man tanto man tantos men.
E se o filme me emocionar fudeu: descubro onde vivem os monstros.
E sinto saudade da mamãe.
Eu já falei sobre Sara.
E você estava sonolento. E sobre as metáforas.
Dois metros de panos para espalhar rabiscos e recados, são suficientes?
Tudo mudou. No inicio eu queria ter dito. Ela entrou aqui.
Ofereceu três historinhas para fazer um uau açucar na minha boca. Água. Na boca.
Não, no ouvido.
Marlon brando é James Joyce na capa.
E Caetano pode tudo. Vamos imitar o falsete do nosso tio.
E nos distrair.

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